22/11/2013 | por cleber

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Governo inaugura polo de reciclagem no Rio de Janeiro

Foi inaugurado nesta sexta-feira (22), em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, o Polo de Reciclagem de Jardim Gramacho, com dois galpões para a coleta, triagem e processamento de resíduos sólidos. O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, o secretário do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc e o prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso participam do evento.

Durante mais de 30 anos, o lixão de Gramacho sustentou famílias que viviam da catação, em condições desumanas e insalubres.  Em 2012, Gramacho – considerado o maior da América Latina – foi encerrado para atender uma das metas da a política nacional de recursos sólidos que prevê o fechamento de todos os lixões do Brasil até 2014.  Exemplo de inclusão socioeconômica dos catadores, o Polo de Reciclagem é iniciativa dos catadores e fruto da parceria entre governo federal, estadual e municipal, organização dos catadores, Fundação Banco do Brasil e Petrobras.

A primeira etapa de implantação,  iniciada em agosto de 2012 e inaugurada nesta sexta-feira beneficia diretamente 120 catadores. A segunda fase, que pode gerar trabalho e renda para 500 pessoas, prevê a construção de mais oito prédios  (creche, unidades de processamento e transformação de resíduos, centro administrativo, unidades de triagem, galpão e área de lazer).

Organização

A Secretaria-Geral da Presidência da República coordena, desde o fim de 2012, a Secretaria Executiva do Comitê Interministerial de Inclusão Social e Econômica de Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis (CIISC). O comitê reúne 25 órgãos do governo federal e é voltado a elaboração e implementação das políticas públicas de inclusão social e econômica de catadores de materiais recicláveis.

A meta do governo federal é auxiliar na consolidação do trabalho das associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis para serem incluídos na política nacional de resíduos sólidos, em especial na prestação de serviços de coleta seletiva e triagem de materiais. A experiência de Jardim Gramacho é um bom exemplo de como tratar a questão dos catadores.

Criado na década de 1970, na Baía de Guanabara, o lixão era considerado um crime ambiental de grandes proporções. No entanto, cerca de 1200 catadores tiravam seu sustento dele. Com o anúncio de seu fechamento, os catadores organizados em cooperativas de reciclagem junto com as três esferas de governo – federal, do estado do Rio e prefeitura de Duque de Caxias – trabalharam de forma articulada, em três frentes: inclusão destas pessoas no Cadastro Único do governo federal; organização de polos produtivos regionais; e fomento de cooperativas mais sofisticadas, para que avancem na cadeia produtiva.

Fonte: Portal Brasil




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