12/02/2014 | por cleber
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Federação das Cooperativas de Reciclagem amplia atuação
As políticas de reciclagem ganharam muita força com a criação em 2010 da Lei 12.305/10 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). E nesse contexto nasceu a Federação Paulista de Cooperativas de Reciclagem (Fepacoore), que reúne um grupo de oito cooperativas paulistas de reciclagem decididas a ampliar sua atuação com o Poder Público e a iniciativa privada.
Esses empreendimentos querem oferecer alternativas à destinação correta de resíduos sólidos, contribuindo para a efetiva implantação da Lei.
“A federação foi criada pela necessidade de adequar as cooperativas de reciclagem para a profissionalização da atividade e para auxiliar os municípios por conta da lei de resíduos sólidos”, salienta Jair do Amaral, diretor-presidente da Fepacoore. A federação reúne as cooperativas Crescer, Central Tietê, Cooperlínia, Cooper Glicério, CNC, Transforma, Coopermiti e Cooperaacs.
Números da reciclagem
Os dados sobre materiais descartados chegam a assustar. Os brasileiros geraram 64 milhões de toneladas de resíduos sólidos em 2012. Do total, 24 milhões seguiram para destinos inadequados, como lixões. Esse volume equivale a 168 estádios do Maracanã cheios de lixo.
Em média, cada brasileiro gerou 383 kg de resíduos sólidos, um aumento de 1,3% de resíduos por habitante em relação a 2011. Os dados são da décima edição do estudo Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
Pensando em criar alternativas à destinação correta de resíduos sólidos no País é que foi criada a lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), contendo importantes instrumentos para erradicar os principais problemas ambientais, sociais e econômicos em decorrência da má gestão desses materiais.
A lei tem, entre outros objetivos, difundir hábitos de consumo sustentáveis e, também, uma série de medidas para aumentar a reutilização de resíduos por meio da reciclagem ou de reaproveitamento, além da correta destinação dos rejeitos (o que não pode ser reciclado ou reutilizado).
De acordo com o PNRS e o Plano de Gestão Integrado de Resíduos Sólidos de São Paulo, as cooperativas terão papel fundamental para que a política de reciclagem seja realmente efetiva.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê ainda a eliminação dos lixões até 2014, mas os municípios têm encontrado dificuldade em destinar corretamente os resíduos e promover a reciclagem do que é possível. Dessa forma, as cooperativas têm papel essencial para eliminação de lixões e promoção da reciclagem e reaproveitamento de resíduos sólidos. Para mais informações: fepacoore@outlook.com.
Fonte: DCI