12/12/2013 | por cleber | 0 Comentários

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Mercado mundial de resíduos sólidos deve fechar ano com investimento de US$ 20,9 bi

Um estudo da International Solid Waste Association (ISWA), entidade internacional de resíduos sólidos representada no Brasil pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) concluiu que o mercado mundial de resíduos sólidos deve fechar o ano de 2013 com investimentos da ordem de US$ 20,9 bilhões, e mais de mil projetos envolvendo waste-to-energy (recuperação energética de resíduos), geração de energia a partir de biomassa, processamento e reciclagem de resíduos.

“No ano passado, foi registrado um volume de investimento de US$ 10,2 bilhões e, para 2014, já estão confirmados investimentos de US$ 11,9 bilhões, mas o valor total deve chegar a US$ 30 bilhões até o final do ano que vem”, declara David Newman, presidente da ISWA, que realizará seu Congresso Mundial de Resíduos Sólidos no Brasil, em setembro de 2014, quando trará ao País discussões que abordem o tema “Soluções Sustentáveis para um Futuro Saudável”.

Realizado com base nos dados elaborados pela AcuComm – empresa britânica de pesquisas especializada no mercado de resíduos sólidos –, o estudo da ISWA mostra ainda que, dos projetos identificados no mundo, quase 30% contemplam tecnologias de waste-to-energy. Essas iniciativas, segundo a entidade, absorveram em 2013 cerca de US$ 11,3 bilhões, contra US$ 5,6 bilhões, em 2012, e US$ 2,3 bilhões, em 2011.

Em segundo lugar aparecem as iniciativas relativas à geração de energia a partir da biomassa, que representam 16,4% dos projetos. “O fato de que o setor de resíduos sólidos é responsável por 8% das emissões totais de CO2 tem influenciado esse cenário, já que os empreendedores buscam investir em projetos que contribuam com a mitigação da emissão de gases de efeito estufa”, explica Newman.

Os empreendimentos envolvendo outras tecnologias de processamento e reciclagem de resíduos respondem por 12,4% e 12,1%, respectivamente. O restante dos projetos, 29,8%, diz respeito a outros métodos de tratamento e destinação final de resíduos sólidos.

No que se refere ao valor investido em cada projeto, na média, o montante é de US$ 110 milhões. Quando levado em conta o tipo de sistema, o número fica em torno de US$ 133 milhões, para os projetos de waste-to-energy; US$ 108 milhões, para os de geração de energia a partir de biomassa; US$ 119 milhões para os de processamento de resíduos em geral; e US$ 81 milhões para os de reciclagem.

“Apesar de estarem aumentando a uma média de 70% ao ano, os investimentos ainda não crescem na velocidade necessária para atender a demanda ocasionada pelo aumento na geração anual de resíduos, considerando que 50% da população mundial ainda não dispõem sequer de sistemas de coleta de resíduos”, destaca Newman, reforçando a necessidade de se instituir fundos específicos para custear a gestão integrada dos resíduos sólidos, principalmente em países em desenvolvimento, que mais sofrem com o déficit de gestão.

Quando o foco volta-se para o Brasil, o quadro não fica muito diferente. De acordo com os dados mais recentes do setor, publicados pela Abrelpe no Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2012, o país ainda não conseguiu universalizar a coleta de resíduos sólidos urbanos e destina um grande volume de resíduos a locais inadequados. Em 2012 registrou um déficit de 11% na cobertura de coleta e mais de 23 milhões de toneladas de RSU enviados para lixões e aterros controlados, unidades que do ponto de vista ambiental têm o mesmo impacto negativo dos lixões.

Brasil precisa investir R$ 6,7 bilhões na gestão de resíduos sólidos

Um levantamento inédito, recentemente divulgado pela Abrelpe, concluiu que, para coletar e dar destinação adequada à totalidade dos resíduos sólidos, o Brasil precisa investir R$ 6,7 bilhões, considerando como modalidade de destinação a disposição em aterros sanitários.

“O aterro sanitário é o primeiro estágio rumo à adequação na destinação final e, em muitos casos, é o caminho para se avançar rumo a outras formas mais modernas de destinação. Considerando essa rota, o montante que o Brasil precisa investir representa um custo diário médio per capita de apenas R$ 0,09”, enfatiza Carlos Silva Filho, diretor executivo da Abrelpe, ao destacar que, caso o País mantenha o ritmo de investimentos na gestão de resíduos registrado na última década, só conseguirá universalizar a destinação final em meados de 2060. “No atual ritmo, chegaremos a agosto de 2014, prazo estipulado pela PNRS, com apenas 60% dos resíduos coletados com destino ambientalmente correto”, alerta.

Com base na experiência de outros países, a Abrelpe estima que são necessários de 15 a 20 anos para se reduzir a geração de resíduos, primeiro passo previsto na hierarquia contemplada pela PNRS. “Para que isso aconteça são necessárias mudanças no processo produtivo, disponibilidade de infraestrutura adequada e adaptação na postura de consumo da sociedade”, salienta Silva Filho.

O prazo determinado pela PNRS para encerramento da destinação inadequada de resíduos se encerra em agosto de 2014 e ainda há muito para fazer. De acordo com os dados da Abrelpe publicados no Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2012 ainda há milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos com destinação inadequada no País. “Se não contarmos com esforços conjuntos e recursos disponíveis para custear o processo de adequação corremos o risco de ver o principal ponto da PNRS não sair do papel. No entanto, com a aplicação de 0,15% do PIB Nacional no setor de resíduos conseguiremos superar esse déficit histórico e direcionar as ações para um aprimoramento na gestão, como prega a Lei”, conclui Carlos Silva Filho, diretor executivo da Abrelpe.

O estudo da Abrelpe leva em consideração as diferenças regionais na gestão de resíduos, que impacta no volume de recursos necessários à adequação. Enquanto na região Sul são necessários R$ 0,05 por habitante por dia para regularizar a situação, no Nordeste esse valor sobre para R$ 0,14 por habitante por dia, pelo período de um ano.

22/11/2013 | por cleber | 0 Comentários

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Governo inaugura polo de reciclagem no Rio de Janeiro

Foi inaugurado nesta sexta-feira (22), em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, o Polo de Reciclagem de Jardim Gramacho, com dois galpões para a coleta, triagem e processamento de resíduos sólidos. O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, o secretário do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc e o prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso participam do evento.

Durante mais de 30 anos, o lixão de Gramacho sustentou famílias que viviam da catação, em condições desumanas e insalubres.  Em 2012, Gramacho – considerado o maior da América Latina – foi encerrado para atender uma das metas da a política nacional de recursos sólidos que prevê o fechamento de todos os lixões do Brasil até 2014.  Exemplo de inclusão socioeconômica dos catadores, o Polo de Reciclagem é iniciativa dos catadores e fruto da parceria entre governo federal, estadual e municipal, organização dos catadores, Fundação Banco do Brasil e Petrobras.

A primeira etapa de implantação,  iniciada em agosto de 2012 e inaugurada nesta sexta-feira beneficia diretamente 120 catadores. A segunda fase, que pode gerar trabalho e renda para 500 pessoas, prevê a construção de mais oito prédios  (creche, unidades de processamento e transformação de resíduos, centro administrativo, unidades de triagem, galpão e área de lazer).

Organização

A Secretaria-Geral da Presidência da República coordena, desde o fim de 2012, a Secretaria Executiva do Comitê Interministerial de Inclusão Social e Econômica de Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis (CIISC). O comitê reúne 25 órgãos do governo federal e é voltado a elaboração e implementação das políticas públicas de inclusão social e econômica de catadores de materiais recicláveis.

A meta do governo federal é auxiliar na consolidação do trabalho das associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis para serem incluídos na política nacional de resíduos sólidos, em especial na prestação de serviços de coleta seletiva e triagem de materiais. A experiência de Jardim Gramacho é um bom exemplo de como tratar a questão dos catadores.

Criado na década de 1970, na Baía de Guanabara, o lixão era considerado um crime ambiental de grandes proporções. No entanto, cerca de 1200 catadores tiravam seu sustento dele. Com o anúncio de seu fechamento, os catadores organizados em cooperativas de reciclagem junto com as três esferas de governo – federal, do estado do Rio e prefeitura de Duque de Caxias – trabalharam de forma articulada, em três frentes: inclusão destas pessoas no Cadastro Único do governo federal; organização de polos produtivos regionais; e fomento de cooperativas mais sofisticadas, para que avancem na cadeia produtiva.

Fonte: Portal Brasil

22/11/2013 | por cleber | 0 Comentários

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Cariocas terão pontos de coleta de equipamentos eletrônicos

Até o dia 20 de dezembro, a população do Rio poderá descartar, de maneira adequada, aparelhos eletrônicos que contenham substâncias tóxicas prejudiciais ao meio ambiente. Uma grande caixa de metal foi montada na Estação da Carioca, no centro, pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) para o depósito de computadores, televisores e teclados, a fim de lançar a quarta edição da Campanha Natal da Eletrorreciclagem.

Para o secretário do ambiente, Carlos Minc, o período da campanha é estratégico. “Em época de Natal, a maioria das pessoas compra coisas novas e fica sem saber o que fazer com as velhas. A campanha ajuda no descarte desses objetos antigos, sem uso, que se não tiverem a destinação correta podem acabar contaminando a água, o solo e o lençol freático com seus metais pesados, como zinco, chumbo e cobre”.

Minc ressaltou ainda a importância da reciclagem desses materiais no Projeto da Fábrica Verde, em que a secretaria capacita jovens em montagem e manutenção de computadores. “Quando computadores velhos são doados, eles são transformados em um novo, que é encaminhado automaticamente para as fábricas verdes. Com isso, transformamos lixo eletrônico em inclusão digital”, explicou.

De acordo com o gerente de Relações Institucionais do Metrô Rio, Luiz Fernando Mello, a campanha tem um viés extremamente importante, pois o metrô pode desempenhar um grande papel na propagação da conscientização ecológica. “Como um grande meio de transporte que recebe cerca de 650 mil pessoas por dia, o metrô é um pólo importantíssimo para disseminar, pela campanha Natal da Eletrorreciclagem, a consciência ambiental nas pessoas”, detacou.

A iniciativa, que conta com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e tem o patrocínio do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam), recolheu 20 toneladas de lixo eletrônico nas três edições anuais já promovidas.

Os serviços de coleta ficarão disponíveis também nas estações da Pavuna, na zona norte; da Siqueira Campos, em Copacabana, na zona sul; na sede da prefeitura do Rio, na Cidade Nova; no centro do Rio e nas unidades da Fábrica Verde do Complexo do Alemão e da Rocinha, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h.

Fonte: Agência Brasil

21/11/2013 | por cleber | 0 Comentários

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Rio lança programa de reciclagem de óleo em escolas públicas

As escolas públicas do estado começaram a adotar, desde o último dia 18, as medidas de reciclagem e de sustentabilidade ambiental previstas no Programa de Reaproveitamento de Óleos Vegetais (Prove). A iniciativa tem como objetivo estimular a reciclagem do óleo de cozinha para o uso como matéria-prima na produção de sabão e de fontes de energia alternativas, como o biodiesel. O lançamento ocorreu no Colégio Estadual Brigadeiro Schorcth, no bairro da Taquara, zona oeste da cidade.

Ao todo, dez escolas participarão da primeira fase do projeto. Cada uma delas receberá uma unidade ambiental para recolhimento do óleo, chamadas de ecoponto. Nesses locais, os cidadãos poderão entregar o óleo já foi utilizado, além de tirar dúvidas sobre reciclagem e produção de fontes alternativas de energia.

No Colégio Brigadeiro Schorcth, a reciclagem de óleo proporcionou a três professores uma viagem pela América do Sul. A jornada foi a bordo de um carro Mercedes-Benz 58, movido a óleo de cozinha reciclado por alunos da instituição de ensino.

Os profissionais de educação percorreram 22.720 quilômetros, deste total, 8 mil quilômetros foram abastecidos com o combustível alternativo criado pelos estudantes. Durante 37 dias, os docentes visitaram 29 cidades do Uruguai, da Argentina e do Chile. O objetivo principal foi coletar dados para serem trabalhados com os alunos, abordando os temas nas diversas disciplinas a partir do material produzido pela expedição.

Segundo a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), atualmente a maior parte do óleo vegetal é despejada em ralos, comprometendo as tubulações dos edifícios e das redes de tratamento de esgoto. Nas regiões onde não há rede coletora, o óleo vai diretamente para os rios e lagoas, aumentando significativamente a poluição e a degradação ambiental. Essa prática causa prejuízos à população, às concessionárias de saneamento e aos governos.

Criado em 2008 pela SEA, em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o Prove têm como principal objetivo reduzir o impacto ao meio ambiente provocado pelo despejo de óleo. Atualmente, para entregar o óleo já usado, a pessoa deve procurar os ecopontos instalados em postos de combustível ou nas cooperativas de reciclagem de lixo.

Fonte: Agência Beasil

29/10/2013 | por cleber | 0 Comentários

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Catadores ajudam a implantar Política de Resíduos Sólidos

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou no último domingo (27), no encerramento da 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, em Brasília, a criação de um grupo de trabalho permanente, vinculado ao seu gabinete, com um representante dos catadores de produtos recicláveis, para acompanhar a implantação da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS). É a primeira medida a ser tomada após o evento, que reuniu quase 3 mil pessoas, de 27 Estados, para elaborar uma pauta prioritária com 60 recomendações que foram encaminhadas ao governo para tornar a política uma realidade.

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28/10/2013 | por cleber | 0 Comentários

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Cempre divulga dados inéditos sobre a reciclagem de embalagens pós-consumo no Brasil

O Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE) anuncia o lançamento do CEMPRE Review 2013, publicação que tem por objetivo analisar e atualizar o panorama da reciclagem de embalagens pós-consumo no Brasil. O levantamento traz dados inéditos do setor, coletados a partir de informações disponibilizadas por órgãos públicos e analisados pela LCA Consultoria. São contextualizados neste estudo o cenário do mercado de resíduos recicláveis no Brasil, bem como o papel de cada um dos agentes envolvidos na cadeia produtiva e, principalmente, dos catadores.

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28/10/2013 | por cleber | 0 Comentários

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Conferência aprova carta defendendo vinculação entre meio ambiente e inclusão social

A 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente (CNMA) discutiu a erradicação dos lixões até 2014 prevista na Lei 12.305, de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), além de outras medidas, como o fortalecimento da organização dos catadores de material reciclável por meio de incentivos à criação de cooperativas, a ampliação da coleta seletiva, o fomento ao consumo consciente e a intensificação da logística reversa, que obriga as empresas a fazer a coleta e dar uma destinação final ambientalmente adequada dos produtos.

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24/10/2013 | por cleber | 0 Comentários

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Baixa adesão compromete o abastecimento

Dados do Ministério do Meio Ambiente indicam que apenas 9% das mais de 5,5 mil cidades brasileiras apresentaram o plano municipal de resíduos no prazo estipulado por lei, vencido no início do mês.  Há estudos que comprovam o aumento da coleta seletiva para reciclagem no país, mas os avanços concentram-se nos pequenos e médios municípios e não em capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro.  “O tema não consta como prioridade na agenda das prefeituras, nem nas campanhas eleitorais, que centralizam o debate na saúde, educação e transporte, e não na necessidade de fazer coleta e fechar lixões”, avalia Carlos Silva Filho, diretor da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

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21/10/2013 | por cleber | 0 Comentários

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Fim dos lixões até 2014 é tema da Conferência Nacional do Meio Ambiente

O Brasil tem 2.906 lixões em atividade e das 189 mil toneladas de resíduos sólidos produzidas por dia apenas 1,4% é reciclado. Mudar esse quadro –  acabando com os lixões até 2014 e aumentando o percentual de reciclagem – é uma das principais metas da 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, que este ano vai discutir a geração e o tratamento dos resíduos sólidos. O evento ocorre em Brasília, de 24 a 27 de outubro.

O tema ganhou relevância após a publicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei 12.305, de 2010, que determina que todos os municípios tenham um plano de gestão de resíduos sólidos para ter acesso a recursos financeiros do governo federal e investimento no setor.

Os 1.352 delegados debaterão a PNRS com base nas propostas apresentadas nas 26 etapas estaduais e na etapa distrital e nas 643 conferências municipais e 179 regionais que mobilizaram 3.602 cidades e 200 mil pessoas. A conferência terá quatro eixos temáticos: produção e consumo sustentáveis, redução dos impactos ambientais, geração de emprego e renda e educação ambiental.

Na etapa nacional, será produzido um documento com 60 ações prioritárias, sendo 15 por eixo. “O governo vai deter sua atenção nessas ações demandadas pela conferência para implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos,” disse o diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Geraldo Abreu. Esses resultados constarão na carta de responsabilidade compartilhada da 4ª CNMA.

Pela Lei 12.305, após 2014 o Brasil não poderá mais ter lixões, que serão substituídos pelos aterros sanitários. Além disso, os resíduos recicláveis não poderão ser enviados para os aterros sanitários e os municípios que desrespeitarem a norma podem ser multados.

O desafio é grande: existem quase 3 mil lixões no Brasil para serem fechados no prazo fixado na PNRS, apenas 27% das cidades brasileiras têm aterros sanitários e somente 14% dos municípios brasileiros fazem coleta seletiva do lixo. “Precisamos transformar os resíduos em matéria-prima para que o meio ambiente não seja tão pressionado. Perdemos potencial econômico com a não reutilização dos produtos”, explicou Abreu. Segundo o MMA, se os resíduos forem reaproveitados podem valer cerca de R$ 8 bilhões por ano.

“A gestão de resíduos sólidos, até a publicação da lei, se deu de forma muito desordenada, trazendo uma série de prejuízos à população. Vimos proliferar lixões por todo o Brasil, com desperdício de recursos naturais que, pela ausência de um processo de reciclagem, acabam indo para esses locais inadequados”, disse Abreu.

A conferência vai discutir, entre outras medidas, o fortalecimento da organização dos catadores de material reciclável por meio de incentivos à criação de cooperativas, da ampliação da coleta seletiva, do fomento ao consumo consciente e da intensificação da logística reversa, que obriga as empresas a fazer a coleta e dar uma destinação final ambientalmente adequada dos produtos.

http://www.conferenciameioambiente.gov.br/

Fonte: Agência Brasil

17/10/2013 | por cleber | 0 Comentários

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Câmara aprova inclusão de campanha educativa em planos de resíduos sólidos

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, na última terça-feira (15), em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 4846/12, do deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), que inclui a realização de campanhas educativas para a população como um dos itens obrigatórios nos planos estaduais e municipais de resíduos sólidos. O texto, que altera a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10), segurá para o Senado, exceto se houver recurso para que seja analisado pelo Plenário da Câmara.

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