21/09/2011 | por cleber | 0 Comentários

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Dia da Árvore será comemorado com grandes atividades no Rio

A Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul da cidade do Rio, será o cenário de uma série de ações educativas e lúdicas para celebrar o Dia da Árvore, no próximo dia 21 e o Dia Mundial Sem Carro, 22 de setembro.

Marcado por uma programação interativa na semana dos dias 21 a 25 de setembro, a “Semana do Carbono Zero” pretende promover a conscientização da população quanto à importância da preservação das árvores e uso consciente dos combustíveis fósseis, como, gasolina, díesel, etanol e o Gás Natural Veicular (GNV). O encontro está marcado para acontecer no Espaço Encontro das Águas, na Avenida Borges de Medeiros, em frente ao parque do patins, na Lagoa Rodrigo de Freitas, com entrada gratuita.

A “Semana do Carbono Zero”, será composto por várias programações, dentre elas, exibição de vídeos sobre mobilidade urbana, jogos infantis, apresentações teatrais e distribuição de brindes. Entre as curiosidades do evento, estão a demonstração de um veículo elétrico em funcionamento, a partir de uma Estação de Medição Veicular, e a montagem de um quebra-cabeças com o desenho vencedor de um concurso realizado nas escolas públicas no Dia Mundial Sem Carro em 2010.

Outro destaque do evento será o “Programa de Educação Ambiental Rio Capital da Bicicleta”, em que técnicos da prefeitura vão desenvolver atividades de orientação para a valorização do uso do transporte alternativo através de jogos e ações como pintura e concerto de bicicletas. A inciciativa faz parte do programa de metas da prefeitura que visa reduzir em 8% as emissões dos gases do efeito estufa até 2012 e incentivar o uso da bicicleta, por meio da ampliação da rede cicloviária da cidade. A programação completa pode ser encontrada no site lagoalimpa.com.br .

Projeto esta sendo idealizado e patrocinado pelo Grupo do empresário Eike Batista, a EBX, em parceria com o Governo do Estado e a Prefeitura do Rio. “Para nós é motivo de orgulho poder contribuir para a recuperação ambiental da Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos principais cartões-postais da cidade”, afirma Paulo Monteiro, diretor de sustentabilidade do Grupo EBX.

Seguindo as comemorações, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC) vai plantar mudas de árvores nativas de Mata Atlântica (Jequitibá-açu, Pau-brasil, Ipê amarelo, Sibipiruna, entre outras) na Comunidade da Cachamorra, em Campo Grande. Este será o ponto de partida para o início do projeto de reflorestamento no Morro do Carapiá, em conjunto com a empresa CSA.

O local do plantio será na Rua Júlio José, s/número, depois do Haras, em Campo Grande, na Zona Oeste. Amanhã serão realizadas atividades educativas com os alunos da Escola Municipal Jonatas Serrano, na Rua Mário Larrúbia, 130.

Os alunos também participarão do plantio das mudas. Serão oferecidas oficinas desenvolvidas pelos Agentes Ambientais do Centro de Educação Ambiental da SMAC. Essa dinâmica visa a sensibilização da comunidade escolar e da população local sobre a importância do reflorestamento e do plantio de árvores.

O plantio de árvores é uma maneira eficaz de combater o aquecimento global, absorvendo os gases resultantes da queima de combustíveis fósseis, de equilibrar a temperatura terrestre, de aumentar a biodiversidade, de formar barreiras naturais que mudam a direção dos ventos, de filtrar a poeira e a fuligem, além de manter o solo firme, algo indispensável nas encostas, nas margens de rios e dos mananciais.

Fonte: SRZD/Sua Cidade

21/09/2011 | por cleber | 0 Comentários

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Abertas inscrições para a 2ª Audiência Púbica do plano de resíduos sólidos


Os interessados em participar da segunda Audiência Pública relativa à construção do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que será realizada em Curitiba (PR), têm até o dia 30 de setembro para se inscrever. A audiência da Região Sul está marcada para os dias 4 e 5 de outubro e será realizada na Federação das Indústrias do Estado do Paraná, na rua Comendador Franco, 1.341 – Jardim Botânico.

As inscrições podem ser feitas no endereço eletrônico do Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br). Serão aceitas inscrições em três categoriais: Governo, empresariado e movimentos sociais.

As audiências públicas têm por objetivo garantir a participação da sociedade na montagem do plano de resíduos sólidos. A primeira delas – a da região Centro-Oeste – foi realizada em Campo Grande, nos dias 13 e 14 de setembro.

Em cada uma das regiões serão apresentados e debatidos seis temas previamente escolhidos. No momento da inscrição, o interessado deve optar em participar das discussões entre os seguintes temas: Resíduos Sólidos Urbanos e Inclusão de Catadores de Materiais Recicláveis; Resíduos de Serviços de Saúde, Portos, Aeroportos e Terminais Rodoviários; Resíduos Industriais; Resíduos de Mineração; Resíduos Agrossilvopastoris; e Resíduos da Construção e Demolição.

Ainda no mês do outubro estão previstas as audiências da Região Sudeste (São Paulo), Nordeste (Recife) e Norte (Belém). O processo termina com um encontro em Brasília, agendado para o dia 30 de novembro e 1º de dezembro.

No documento-base a ser utilizado nestas discussões estão previstas diretrizes e metas para o aproveitamento energético; a eliminação e recuperação de lixões; a redução, reutilização e reciclagem com o objetivo de reduzir a quantidade de resíduos descartados. Deverão também ser estabelecidos programas, projetos e ações; normas para acesso aos recursos da União; medidas para incentivar e viabilizar a gestão regionalizada; normas e diretrizes para destinação final de rejeitos e os meios para o controle da fiscalização.

Fonte: Suelene Gusmão/ MMA

02/09/2011 | por cleber | 0 Comentários

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RS – Campanha coleta lixo eletrônico e devolve computadores novos

 

O que fazer com computadores, mouses e celulares velhos, se não há lixeiras coloridas pra depositá-los para reciclagem? A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) do Rio Grande Sul lançou uma iniciativa para ajudar no descarte desses equipamentos e componentes. Em parceria com a Umicore, empresa de reciclagem de lixo eletrônico, e a Trade Recycle, que trabalha com coleta, desmontagem e destinação de resíduos, a Campanha de Recolhimento de Equipamentos de Informática e Telefonia Pós-consumo pretende dar a destinação correta às sucatas tantas vezes descartadas sem cuidado.

 

 

“Os 10 mais procurados da reciclagem”, como foram apelidados os lixos eletrônicos alvo da campanha, são: notebooks, carregadores, impressoras, monitores, placas de circuitos, celulares, cabos, mouses, gabinetes (CPUs) e teclados. Até 30 de setembro, postos de coletas serão montados em diferentes cidades gaúchas, alguns em dias específicos e outros durante todo o período da ação – como na capital Porto Alegre, por exemplo. Ao todo, são 113 municípios atendidos.

Para estimular a divulgação da campanha em redes sociais, a Fecomércio vai dar até cinco computadores novos. No site oficial, onde estão listados os equipamentos passíveis de reciclagem, há botões de compartilhamento no Twitter e no Facebook. Cada post é computado por um contador no topo da página: quando atingir 500 cliques, a Federação vai doar um computador. Se a meta de mil compartilhamentos for batida, mais dois PCs entram na conta, e o mesmo acontece se a campanha chegar a duas mil postagens. Os usuários também ajudarão a escolher as entidades que recebem as máquinas, através de votação, em outro momento da campanha.

“Nosso papel é gerar nas pessoas a vontade de descartar esse material, despertar o interesse das empresas em investir em questões sustentáveis e estimular os municípios a desenvolver projetos assim”, afirma o presidente do conselho de sustentabilidade e vice-presidente da Fecomércio-RS, Joarez Venço. A meta da campanha, segundo ele, é coletar 100 toneladas de lixo eletrônico e mais 20 mil celulares e componentes.

A conscientização das pessoas quanto à necessidade de dar o destino correto à sucata eletrônica é outro foco da ação. “Nosso objetivo é também mostrar à sociedade a importância da reciclagem em prol das futuras gerações”, afirma Ricardo Rodrigues , gerente de Desenvolvimento de Negócios da Umicore, parceira da campanha. “A causa ambiental é algo que mobiliza”, completa o executivo da Fecomércio.

Para a Federação, a iniciativa também é uma forma de contribuir para a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela lei 12.305/2010 e que “reúne o conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados pelo Governo Federal (…) com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos”. A iniciativa da campanha é da Fecomércio gaúcha, mas foi apresentada por Venço a representantes de outros estados e à Confederação do setor, e pode ser acolhida por outras unidades da entidade.

Fonte: Terra

01/09/2011 | por cleber | 0 Comentários

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Plano de resíduos sólidos receberá contribuições da sociedade

Foi dado mais um passo para cumprir o que prevê o Decreto 7.404, de 2010, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A consulta pública à primeira versão do Plano Nacional de Resíduos Sólidos foi lançada pela ministra Izabella Teixeira, nesta quinta-feira, 1° de setembro, durante reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente, realizada no auditório do Ibama, em Brasília.

O documento preliminar estará disponível no site do Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br) a partir de segunda-feira (5), pelo prazo mínimo de 60 dias, contados da data da sua divulgação. Serão realizadas audiências públicas nas cinco regiões brasileiras e em Brasília para debater as diretrizes e metas do Plano. A primeira será este mês em Mato Grosso do Sul, reunindo a região Centro-Oeste.

O objetivo é ampliar a participação da discussão sobre o Plano, mobilizando a sociedade e envolvendo setores específicos em todo o território nacional. O Plano apresenta conceitos e propostas que refletem a interface entre diversos setores da economia compatibilizando crescimento econômico com desenvolvimento sustentável. O diagnóstico foi elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e “cumpriu seu papel de oferecer elementos de avaliação, de construção e de monitoramento das políticas públicas brasileiras”, enfatizou o presidente da instituição, Márcio Pochmann, que participou do evento no Conama.

Para o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (MMA), Nabil Bonduki, a determinação da lei ambiental de erradicar os lixões em todo o país até 2014 é um desafio. “Mas, olhando o diagnóstico realizado pelo Ipea, podemos ficar mais otimistas”, destacou. Segundo ele, entre 2000 e 2008 o Brasil conseguiu melhorar de 38% para 58% o descarte adequado de resíduos sólidos em aterros sanitários. “Isso sem que houvesse uma Política Nacional de Resíduos Sólidos. Esperamos avançar um pouco mais com a nova lei ambiental”, afirmou.

Provocar não só uma mudança nos padrões de consumo, mas na maneira como as pessoas se relacionam com os resíduos sólidos, além de promover a inclusão social foram os pontos destacados pela ministra Izabella Teixeira. “Com esse investimento maciço em reciclagem promovemos ainda a inclusão social dos catadores, com a formação e a construção de cooperativas, qualificando profissionalmente essas pessoas. Eles são os verdadeiros agentes ambientais no dia-a-dia das grandes cidades brasileiras. São eles que recolhem o lixo junto com os serviços de limpeza urbana”, destacou.

Izabella Teixeira acredita que “investir em reciclagem é gerar riqueza, economia, negócios verdes, negócios sustentáveis, fazer a inclusão social, dar cidadania para essas pessoas e trabalhar uma visão mais inovadora de coordenação de gestão pública com a União, que é a grande coordenadora desse processo dos resíduos sólidos nos estados e municípios onde as soluções devem ser buscadas, com as suas especificidades regionais, estaduais e locais. É um grande desafio que a sociedade brasileira terá que lidar nos próximos anos”, finalizou.

O Plano Nacional de Resíduos Sólidos terá a vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 anos, com atualização a cada quatro anos.

Fonte: Aída Carla Araújo/ MMA

 

24/08/2011 | por cleber | 0 Comentários

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Programa Descarte Consciente dá destinação correta a medicamentos

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), só na capital paulistana são vendidos no varejo 170 milhões de produtos farmacêuticos por mês. Após o uso dos remédios é comum sobrar medicamentos e geralmente os remédios vencidos ou sem uso vão parar no lixo comum ou no vaso sanitário, mas esse hábito pode causar contaminação do solo e da água.

No entanto, o programa “Descarte Consciente”, inaugurado no final do ano passado obtém cada vez mais adesão da população. O projeto é uma criação da Brasil Health Service (BHS), empresa de tecnologia e inovação em saúde, em parceria com a rede Droga Raia e a Medley.

Todos os postos de recolhimento são equipados com a Ecomed – uma estação coletora de resíduos de medicamento. A estação oferece três compartimentos de depósito: um para pomadas e comprimidos, um para líquidos e sprays, e outro para caixas e bulas, que devem ser rasgadas antes do descarte. Para fazer o descarte, o consumidor precisa registrar o medicamento que será depositado no local, através do leitor de código de barras da Ecomed. O sistema de leitura de barras permite o rastreamento de remédios controlados, evitando que esse tipo de medicação seja desviada e revendida ilegalmente. Os dados registrados na máquina são usados para a elaboração do “preservômetro” – índice que permite ao consumidor acompanhar quanto foi recolhido e quais os benefícios dessa coleta para o meio ambiente.

De acordo com estimativas da BHS, cada quilo de medicamento recolhido deixará de contaminar 450 mil de litros de água. A estimativa é de que cerca de 180 toneladas sejam coletadas no primeiro ano de funcionamento do programa. As embalagens que entram em contato com a medicação também são consideradas resíduos perigosos, já que podem ser contaminadas, e devem ser descartadas corretamente junto aos remédios.

Os resíduos de medicamentos são encaminhados a usinas de incineração certificadas, enquanto seringas e agulhas são encaminhadas para uma usina de tratamento para serem descontaminadas e, em seguida, são mandadas para aterros especiais.

Além da cidade de São Paulo, as cidades de Limeira, Rio de Janeiro, Niterói, Belo Horizonte, Curitiba, londrina, Cascavel, Cianorte, Maringá e Umuarama também participam do projeto.

Para obter mais informações e os endereços dos postos de coleta acesse o site do Programa Descarte Consciente.

Fonte: Ciclo Vivo

19/08/2011 | por cleber | 1 Comentários

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Governo Estadual apresenta projeto de urbanização de Gramacho

Síntese do drama social e ambiental do Estado do Rio de Janeiro, o bairro Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, será transformada em um modelo de cidade sustentável. O anúncio foi feito pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, durante o lançamento da Iniciativa Conjunta sobre Sustentabilidade Urbana entre o Ministério do Meio Ambiente e o Governo dos Estados Unidos, no Palácio do Itamaraty, no Centro do Rio.

Durante a cerimônia, Minc apresentou o projeto de reurbanização de Gramacho, onde funciona um aterro controlado, um dos mais graves passivos ambientais do estado. A reurbanização vai abranger pavimentação de ruas, construção de habitações, ciclovias e áreas de lazer, entre outras intervenções.

“Os próprios catadores vão participar da reconstrução da região que, atualmente, representa a síntese do drama ambiental e social do estado. Desde o início do ano, estamos nos reunindo com os catadores de Gramacho, prefeituras do Rio e de Duque de Caxias, governo federal e a iniciativa privada para discutir e definir ações de inclusão social da categoria após o encerramento das atividades desse lixão”, afirmou Minc.

O secretário reiterou que o governo estadual fez um levantamento na região e constatou que 2.500 catadores trabalham em Gramacho:

“Nós também criamos um grupo de trabalho para cuidar da saúde desses catadores. Fizemos uma pesquisa para identificar as doenças que acometem os catadores e suas famílias para, a partir daí, estabelecer ações que visem a proteger a saúde desses trabalhadores. Além disso, vamos assinar, nos próximos dias, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com a Petrobras, da ordem de R$ 1 bilhão. Parte desses recursos vai financiar a construção de galpões e de equipamentos para o trabalho de separação de material reciclável pelos catadores”, afirmou o secretário.

Segundo Minc, o projeto de urbanização sustentável do Jardim Gramacho será um dos cases ambientais apresentados na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável Rio+20, a ser realizada no Rio de Janeiro, de 28 de maio a 6 de junho de 2012.
No encontro no Palácio do Itamaraty, Minc voltou a defender o comprometimento dos países desenvolvidos no estabelecimento de metas de redução da emissão de gases do efeito estufa e reafirmou que a economia verde é um importante instrumento para alavancar o desenvolvimento sustentável.

“Anualmente são lançados mais de 35,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera, principal causador do aquecimento global. Vamos estabelecer ações para diminuir a intensidade de carbono na economia. Para isso, vamos trabalhar com três linhas de ação: de compensação; processos mais produtivos de eficiência energética; e atividades que não emitam carbono. A partir daí, serão criados projetos de redução de emissões de gases estufa”, acrescentou.

Iniciativa Conjunta sobre Sustentabilidade Urbana

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e a administradora da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), Lisa Jackson, lançaram na manhã desta terça-feira a Iniciativa Conjunta sobre Sustentabilidade Urbana, em cerimônia no Palácio do Itamaraty, no Centro do Rio.

Trata-se da formalização de parceria entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos para a elaboração de uma agenda com compromissos voltados para a redução da emissão de gases do efeito estufa, uso de energia solar, reuso da água e outras ações que visem a tornar as áreas urbanas mais sustentáveis.

“A projeção para 2050 é de que seremos 9 bilhões de habitantes, e pelo menos 2/3 dessas pessoas estarão residindo em áreas urbanas. Por isso é que precisamos estabelecer medidas para tornar as cidades mais sustentáveis. Essa parceria que estamos firmando hoje não visa somente a transformar o Rio em uma cidade sustentável para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas. O objetivo é tornar o Rio um exemplo de cidade sustentável para o planeta”, explicou Lisa Jackson.

Já a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, falou sobre a importância da Rio+20 para o país:

“A conferência será um marco. É o evento mais importante do Governo Dilma, do ponto de vista político. É uma oportunidade do país mostrar as perspectivas de desenvolvimento que temos com as questões ambientais e de sustentabilidade”, disse.

Participaram da cerimônia, entre outros, o vice-prefeito e secretário municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Muniz, que representou o prefeito do Rio, Eduardo Paes; o cônsul-geral dos EUA no Rio de Janeiro, Dennis Hearne; o embaixador dos EUA, Thomas Shannon; o diretor do Departamento de Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, embaixador André Corrêa do Lago; e o presidente da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, Israel Klabin.

Fonte: Inea

16/08/2011 | por cleber | 1 Comentários

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O que fazer com 600 mil toneladas de chumbo?

Esta é a pergunta que vive martelando na cabeça do químico Júlio Carlos Afonso, professor da UFRJ. Explica-se: com o fim do sinal analógico no Brasil com data marcada para 2016, nada menos do que 150 milhões de televisores com tubos de imagem deverão ser aposentados em todo o território nacional. Como cada aparelho de TV possui até 4 quilos de chumbo – um elemento altamente nocivo à saúde humana -, serão 600 mil toneladas do metal despejados no meio ambiente. O drama é que as indústrias de reciclagem de eletroeletrônicos ainda são extremamente incipientes no Brasil.

- Eu não encontro uma resposta para o que fazer com este rejeito. Aterro sanitário e lixão não são a destinação adequada - alertou Afonso, em seminário realizado nesta quarta-feira na universidade. – Um bom começo seria a sociedade frear um pouco o consumo exacerbado de eletrônicos.

Fonte: Blog Verde/O Globo

16/08/2011 | por cleber | 0 Comentários

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RJ – Lixo reciclável já pode ser trocado por descontos na conta de luz

Antônio Tota, comerciante, também vai economizar na conta de luz. Foto de Gabriel de Paiva/Agência O Globo

O lixo reciclável de quem vive no Morro Dona Marta e nos bairros de Botafogo e no Humaitá agora tem valor e já pode ser trocado por descontos na conta de luz das residências destas três regiões da cidade. O benefício faz parte do projeto Light Recicla, que foi apresentado à população, no dia 11/08, em um evento na quadra da escola de samba Mocidade Unida do Santa Marta. A agremiação, por exemplo, já está fazendo as contas da economia e espera juntar material o suficiente para pagar a sua despesa mensal com energia, que está em torno de R$ 440.

- Todo fim de semana tem festa na quadra e recolhemos, em média, 50 quilos de latas de alumínio. Antes, a pessoa que é paga para fazer a limpeza levava as latinhas, mas agora vai ficar aqui. Acredito que vamos arrecadar uns R$ 150 por semana e, de repente, vai sobrar crédito para o mês seguinte – contou Haroldo Fully, presidente da escola.

Cada quilo de lata de alumínio vale, atualmente, R$ 2,30. Mas esse dinheiro não vai diretamente para o bolso do cliente da empresa de energia. Ele é convertido em desconto. O projeto, que futuramente poderá ser implantado em outros pontos da cidade, a partir de comunidades pacificadas, funciona assim: os moradores dessas três áreas terão que ir a um dos dois estandes, batizados de eco-pontos, levando uma conta de energia. As barracas – que têm teto de plástico reciclado – funcionarão das 7h30m às 13h, na primeira estação do Plano Inclinado do Dona Marta (segundas, quartas e sextas-feiras) e na Rua São Clemente 312, em Botafogo (terças e quintas-feiras). Somente clientes residenciais e algumas instituições, como a escola de samba e a associação de moradores do morro, poderão se cadastrar para receber um cartão com o seu código pessoal. Donos de imóveis comerciais também podem participar doando seu bônus. Antônio Custódio da Silva, proprietário de um bar na subida da favela, no entanto, vai usar o lixo reciclável coletado no estabelecimento para pagar a conta de sua casa:

- Pago quase R$ 100 de luz, acho que posso zerar isso. Posso juntar latinha, papel, vidro. Até ontem eu jogava isso fora. Agora pode servir para economizar um dinheiro, que será bem-vindo nas despesas de casa – disse Antônio.

Segundo a Light, cerca de 1.650 moradores do Dona Marta e aproximadamente 50 mil de Botafogo e do Humaitá poderão ser beneficiados pelo projeto, que além de gerar renda indireta para as famílias, contribui para a redução de danos ao meio ambiente e promove saúde entre os moradores.

- O projeto estimula a reciclagem e contribui para o desenvolvimento sustentável. A comunidade foi pacificada, mas o lixo continua nas ruas. Isso precisa ser reduzido, até para melhorar a autoestima das pessoas – frisou a gerente de relacionamento com as comunidades da empresa, Fernanda Mayrink.

O valor pago por cada material, diz Fernanda, costuma variar. Atualmente, garrafas, papéis e plásticos rendem descontos de R$ 0,10 a R$ 0,25 por quilo. Óleo de cozinha vale R$ 0,70 por litro e, a garrafa PET, R$ 1 o quilo. Dona de uma banca de jornais no Largo dos Leões, no Humaitá, Maria Elisa Figueira já tinha escutado falar no projeto, mas não sabia que podia ser beneficiada por ele:

- Eu jogo fora uns 15 quilos de jornal todo dia. Jogava, né? – disse a jornaleira, que pode entregar o material nos eco-pontos e, no fim do mês, conseguir mais de R$ 30 de desconto na sua conta, que gira em torno de R$ 90.

Superintendente de relacionamento com as comunidades, Mário Romano conta que ainda é preciso uma mudança cultural para que as pessoas entrem de vez a onda da reciclagem:

- Temos que conscientizar, ensinar a reciclar. Não pode levar o lixo sujo, com resíduos. Mas esse é um trabalho que vale a pena, pois ajuda na renda do morador e permite à Light reduzir a inadimplência.

Para Pierre Avila, presidente da ONG Atitude Social, do Dona Marta, esse é um trabalho de reciclagem que une as pessoas em prol da natureza. José Mário Hilário dos Santos, presidente da Associação de Moradores do Morro Dona Marta, diz que já começou a separar o material em casa e na instituição:

– Tudo o que antes ia para o lixo, agora guardo na laje, protegido contra a chuva, para trocar no eco-ponto.

Todo o lixo reciclável arrecadado será encaminhado para a BrasilPet Reciclagem, que dará uma destinação correta ao material. O projeto, que tem o apoio da Comlurb, da UPP Social e das secretarias municipais de Meio Ambiente, Assistência Social e Conservação, também conta com a parceria da 3E Engenharia e da ONG Eccovida.

Materiais recebidos pelo Light Recicla:

· PET – refrigerante e água

· Plástico duro – embalagens de xampu, detergente, margarina, baldes, bacias etc

· Plástico filme – sacolas plásticas, embalagens de arroz, feijão, açúcar etc

· CDs

· Embalagens plásticas metalizadas

· PVC – canos, forros etc

· Papel – branco, misto (revistas, encartes etc), papelão, jornal

· Metais – latas de cerveja e refrigerante, ferros em geral, arames, pregos, bateria de carro etc

· Vidro – embalagens, garrafas de cerveja e refrigerante, copos etc

· Embalagens longa vida (leites, sucos e achocolatados)

· Óleo de cozinha

Materiais que não serão aceitos:

· Lâmpadas em geral

· Pilhas

· Espelhos e vidros planos

· Papel carbono ou plastificado

· Isopores

· Esponjas de aço

· Cerâmicas e porcelanas

· Madeiras

· Fraldas descartáveis

· Espumas

· Óleo lubrificante

· Cabos e fios

· Tintas

· Tecidos

· Couros

· Pneus

Endereços dos Eco-Pontos:

1) Estação 1 do Plano Inclinado do Santa Marta - Av. Marechal Francisco Moura s/n (acesso pela praça Corumbá) – Seg.Quarta e Sexta das 07h30 às 13hs.

2) CRAS Padre Velloso – Rua São Clemente, nº 312 – Botafogo – terça e quinta das 07h30 às 13hs.

No início, somente o Eco-Ponto do CRAS estará funcionando.

Documentos que o cliente deve levar para receber desconto em sua conta:

- Conta de luz

OBS: Durante o projeto piloto, somente moradores de Botafogo, do Humaitá e do Santa Marta podem se cadastrar para receber o desconto.

Quais documentos o cliente deve levar para doar bônus para instituições do Santa Marta?

- Não é necessário levar nenhum documento. Ao efetuar a troca de seus resíduos indique, entre as três opções abaixo, a instituição a ser beneficiada.

- Associação de Moradores do Santa Marta

- ONG Atitude Social

- Escola de Samba G.R.E.S Mocidade Unida do Santa Marta

OBS: Os moradores de outros bairros da Cidade do Rio de Janeiro também podem contribuir neste último caso, levando materiais recicláveis e “doando” a cota referente ao desconto

Fonte: O Globo/Light S.A.

 

18/07/2011 | por cleber | 0 Comentários

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Cerca de 60% do lixo hospitalar são descartados de maneira inadequada

Uma reportagem especial mostra um escândalo que ameaça a saúde pública, causado justamente por quem deveria cuidar dela.

O repórter Maurício Ferraz denuncia uma ameaça à saúde pública e encontra uma grande quantidade de seringas e agulhas em lixo comum. São áreas de alto risco de contaminação, por onde passam muitas pessoas e animais. Para conseguir os flagrantes, viajamos para cidades do Sudeste, do Centro-Oeste e do Nordeste. Encontramos resíduos médicos queimados, sem tratamento, lixo hospitalar enterrado em uma vala comum.

Na maior cidade do Brasil, uma denúncia grave: lixo hospitalar misturado com lixo comum no Hospital São Paulo, um centro de referência na rede pública da capital paulista. Em um mês de investigação jornalística, flagramos todo o caminho da irregularidade: da origem, nos hospitais, ao destino final, nos lixões.

Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, o lixo do hospital regional, o maior da rede pública do estado, fica em um depósito, onde há resíduos do Grupo A. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), lixo do Grupo A é o que apresenta risco de infecção pela possível presença dos chamados agentes biológicos – ou seja, vírus e bactérias.

O caminhão roda cerca de 10 quilômetros, entra no lixão e joga tudo lá, sem nenhum tratamento.

Nós fomos conferir e encontramos frascos de remédios e seringa. Um catador afirma: “jogaram lixo residencial para tampar o lixo hospitalar”.

Outro caminhão descarrega material hospitalar. Os funcionários da empresa usam máscaras. Um córrego passa dentro do lixão de Campo Grande, e há animais por todo lado.

Mostramos as imagens para o professor Arlindo Philippi Júnior, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Ele diz que o risco de contrair doenças não se limita aos catadores. Bactérias e vírus podem ser levados por insetos e animais domésticos.

“Se ele entra na sua casa, há algum risco de ele levar aquele tipo de contaminante para esse seu espaço doméstico. Existem estudos epidemiológicos mostrando os problemas de saúde relacionados à questão da disposição inadequada de resíduos”, aponta Arlindo.

A empresa que faz a coleta do lixo hospitalar em Campo Grande disse, por telefone, que foi a prefeitura que indicou para onde os resíduos devem ser levados. Segundo o secretário de obras, o problema será resolvido até o fim do ano, com a construção de um aterro. “Vai existir a usina de beneficiamento de lixo hospitalar, de acordo com as normas da Anvisa, de todas as normas que envolvem isso”, afirma João Antonio de Marco, secretário de obras de Campo Grande.

Em Santo Antônio do Descoberto, em Goiás, a 45 quilômetros de Brasília, o lixo dos 61 mil habitantes vão para um lixão que fica praticamente dentro da cidade. Flagramos crianças e adolescentes trabalhando. Um menino de 11 anos ajuda os funcionários da prefeitura a descarregar o lixo. Registramos o momento em que um caminhão da prefeitura chega, com lixo comum e lixo hospitalar, tudo junto.

No meio dos resíduos hospitalares, encontramos muitos cachorros. “Eu posso te garantir que não é lixo proveniente da Secretaria Municipal de Saúde, ou seja, dos postos de saúde bem como do hospital”, explica secretário de Saúde, Geraldo Lacerda.

Não foi o que constatamos no lixão. No local, não encontramos nenhum papel de clínica particular, só do hospital da prefeitura. “Vou comunicar ao prefeito e pedir à Policia Civil que investigue para saber de onde está vindo esse lixo”, diz Geraldo Lacerda.

No Brasil, a maior parte do lixo hospitalar vai parar em lixões. “Cerca de 60% dos resíduos de saúde coletados hoje são descartados de maneira inadequada, em locais impróprios, trazendo um grande problema, um grande risco à saúde pública”, explica o diretor executivo da Associação Brasileira de empresas de Limpeza Pública, Carlos Silva Filho.

Nossa equipe registra outro flagrante em Luziânia, Goiás, também no entorno de Brasília, com 160 mil habitantes. O Instituto Médico Legal da cidade atende oito municípios da região. Segundo os catadores do lixão, uma vez por semana chega o lixo do IML. “É ponta de agulha, calça, camisa, calçado”, conta Valdevino Rodrigues.

Também encontramos muito resíduo de hospitais e clínicas. No local, havia ainda o filtro usado em sessões de hemodiálise. Encontramos também uma grande quantidade de seringa e agulha. O material é infectante, só que é jogado junto com o lixo comum. A máquina vem e mistura tudo.

Sem saber que era gravado, um funcionário do hospital municipal de Luziânia confirma.

Fantástico: Fica tudo misturado?

Funcionário: Tudo misturado.

Fantástico: Inclusive de cirurgia, de centro cirúrgico?

Funcionário: Tudo. E depois vai lá para o lixão.

À noite, o risco de se machucar é bem maior. No meio do resto de lixo hospitalar, tem várias agulhas, e o catador fica bem próximo, sem luva, sem nenhuma proteção.

Entre os resíduos hospitalares, há um plástico considerado valioso. “É a chamada mangaba branca. É o produto mais caro que tem aqui”, conta um catador. Ele revela que vende a R$ 2 o quilo e quem compra são as empresas de reciclagem.

As normas de saúde proíbem que esse tipo de material seja reciclado sem antes ser desinfectado. Para ser reciclado, o plástico é derretido. Esse processo elimina a contaminação. “O resíduo é submetido a um processo de altas temperaturas. Nessas altas temperaturas, as bactérias e os vírus são exterminados”, diz o diretor executivo da Abrelpe, Carlos Silva Filho.

“O resíduo já tratado está triturado e não permite a reutilização na função original dele. Está completamente descaracterizado”, aponta diretor da empresa de tratamento de resíduos, Celso Guido Braga.

“A coleta do lixo hospitalar é separadamente. Provavelmente, por falta de equipamento. O nosso trator ficou de 10 a 15 dias estragado e ficou fora do lixão. Pode ter acontecido de ter sido misturado”, declara o secretário de Meio Ambiente de Luziânia, Télio Rodrigues.

Sobre o lixo do IML, o secretário de Meio Ambiente de Luziânia diz que não tem o que fazer: “Infelizmente, o único local para acomodar o lixo é irregular”.

Agora vamos para o Sudeste e para o Sul do Brasil. No mês passado, em Tapejara, no Paraná, a polícia descobriu um depósito clandestino com quase 100 toneladas de lixo hospitalar. A empresa que armazenava os resíduos foi multada em R$ 150 mil.

Também no mês passado, um caminhoneiro foi preso em flagrante quando descarregava lixo hospitalar em Belford Roxo, no Rio de Janeiro. “Peguei nos hospitais”, revela o motorista.

Perto do lixão há um rio. “É um crime ambiental pertinente a essa conduta é punido com reclusão de um a quatro anos. Está sendo alimentado com investigação que pretende estabelecer quem está se aproveitando do dinheiro público que deveria ser investido ao descarte regular desse lixo hospitalar”, afirma o delegado Fábio Pacífico.

Em nota, a prefeitura de Belford Roxo disse que não autoriza o despejo de lixo hospitalar no aterro e que está averiguando as irregularidades. “Não deve chegar em lixões. O resíduo deve chegar em aterro sanitário devidamente e previamente tratado e acondicionado”, afirma a gerente de tecnologia em serviços de saúde da Anvisa, Diana Carmem Oliveira.

Queimar resíduos hospitalares apenas com álcool comum não é suficiente para eliminar a contaminação. Mas foi o que nossa equipe encontrou no Nordeste, em Itabaiana, no estado de Sergipe, com 86 mil habitantes. “São coisas que acontecem às vezes, que fogem da gente, mas a gente tem a obrigação de corrigir”, declara o prefeito de Itabaiana, Luciano Bispo.

Foi em Aracaju, a capital sergipana, que flagramos lixo hospitalar sendo enterrado, sem nenhum tratamento. Registramos tudo, passo a passo. Primeiro, os resíduos saem do Hospital Estadual de Urgência, um dos principais de Sergipe. Depois, tudo é jogado no lixão da cidade. “Totalmente ilegal. Não existe licença dos órgãos ambientais responsáveis e é uma atividade que está se tornando pior e medidas precisam ser adotadas”, aponta a promotora de Justiça Adriana Ribeiro Oliveira.

Em nota, a empresa que faz a coleta do lixo hospitalar em Aracaju disse que foi contratada apenas para recolher e transportar os resíduos até o aterro. O lixão de Aracaju fica a cerca de 4,5 quilômetros do aeroporto. A lei determina que, por segurança, aterros e aeroportos devem ficar separados por pelo menos 20 quilômetros.

Nossa equipe sobrevoou a área e viu o perigo de perto. Há muitos urubus. Desde 2005, o Ministério Público pede o fechamento do lixão. Desse período até agora, houve 26 colisões entre aviões e aves na região. Só este ano, foram 12. A prefeitura de Aracaju diz que tem um projeto pronto de um novo aterro, mas falta a licença ambiental.

A presidente da Empresa Municipal de Serviços Urbanos, Lucimara Passsos, afirma que, se o lixão for fechado, não tem onde por lixo.

“O que não dá para permanecer são as duas situações no mesmo local. Ou fecha o aeroporto ou fecha o lixão”, afirma o promotor de Justiça Carlos Henrique Siqueira Ribeiro.

O destino agora é São Paulo. Durante a apuração dessa reportagem, nossa equipe esteve em cinco dos principais hospitais públicos da capital paulista. Encontramos irregularidades no Hospital São Paulo, um dos mais importantes da rede pública, ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Em uma área, fica o lixo contaminado, que depois é recolhido em caminhões próprios. Até então, está tudo aparentemente correto. Já no depósito de lixo comum, havia um saco com líquido, aparentando ser sangue.

Nossos produtores conversam com um funcionário da limpeza do Hospital São Paulo. Eles mostram o soro sendo descartado no lixo comum. E o funcionário diz está surpreso.

“Ele tem características de lixo hospitalar. Ele tem seringas e cateteres. Não deveria estar no lixo comum”, aponta o professor Arlindo Philippi Junior, da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Procuramos a direção do Hospital São Paulo. Em nota, disse que não existe descarte de lixo infectante com o comum e que esse tipo de resíduo é acondicionado em local apropriado e isolado.

Diante de tantos riscos para a saúde pública, qual seria a solução? Para o Ministério do Meio Ambiente, a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, que entrou em vigor em dezembro passado, pode ajudar.

Até 2014, os lixões devem ser substituídos por aterros sanitários devidamente organizados e fiscalizados. “É um problema histórico que, para ser resolvido, vai levar alguns anos. Certamente, há contaminação do solo, do subsolo e do meio ambiente de uma forma mais geral. Portanto, é um problema ambiental bastante grave”, destaca o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki.

Fonte: Fantástico (Globo.com)

18/07/2011 | por cleber | 2 Comentários

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RJ: Após um ano de lei, menos 600 milhões de sacolas plásticas

Em um ano de vigência da Lei 5.502/09, que desestimula o uso de sacolas plásticas no estado (sem proibir), a população fluminense deixou de consumir 600 milhões de sacolas – número que representa redução de cerca de 25% em relação as 2,4 bilhões de sacolas que eram distribuídas anualmente.

Os dados foram levantados pela Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) e divulgados nesta sexta-feira, 15 de julho, pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, que ficou satisfeito com o resultado. No entanto, ele ressaltou que é preciso intensificar a campanha e criar novas ações para estimular o consumo consciente da população fluminense.

“É um resultado expressivo. São menos 600 milhões de sacolas nos rios, lagoas e canais. É menos gasto para o Poder Público em dragagem e menos gente que perde tudo e morre por causa das inundações. Mas nosso objetivo é dobrar essa meta no ano que vem e passar para 50% de redução em relação ao número inicial de 2,4 bilhões de sacolas”, acrescentou o ex-ministro do Meio Ambiente.  Entre as propostas para incentivar o consumidor a aderir à campanha para reduzir o consumo de sacolas plásticas, Minc citou a redução do preço das embalagens reutilizáveis, o aumento do desconto dado ao cliente que não usa sacolas plásticas e a veiculação de peças publicitárias sobre o assunto.

O secretário visitou alguns supermercados na capital para ver se os estabelecimentos estão cumprindo a lei e dando o desconto de 3 centavos por sacola não utilizada, viabilizando alternativas e informando com cartazes sobre o desconto e os males ao meio ambiente que esse tipo de embalagem traz. Durante a operação foram entregues também folhetos para incentivar a sociedade a mudar de comportamento.  Para o presidente da Asserj, Aylton M. Fornari, a lei vingou. “A população aceitou bem a iniciativa, e nós, da associação, vemos os resultados com bons olhos. Não vai resolver o problema, mas, enquanto não houver ações mais severas ou um produto menos danoso para substituir de vez as sacolas plásticas, a lei pelo menos minimiza o problema.”

Adepta das sacolas retornáveis antes de a lei entrar em vigor, a publicitária Sibele Aquino reclamou da falta de informação sobre os descontos nos supermercados e da pouca consciência das classes média e alta que, segundo ela, ainda usam as sacolas plásticas por preguiça. “Estive em Portugal recentemente e lá os mercados cobram cerca de 10 centavos de euro por cada sacola plástica. Acho que deveria ser assim aqui também”, sugeriu.

Fonte: Agência Brasil


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